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Arquitetos: 3dF arquitectos
- Ano: 2020
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Fotografías:Javier Agustin Rojas, Rocio Figuera,
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Fabricantes: AL-Construcciones, AutoDesk, Bunker, Byograting, CG, Hydro, Junelec, La Luna SRL, La Porteña, Marcelo Trento SRL, McNeel, Micelli Maderas, Nordic Hygge Flooring, Pavitec, Silma
Descrição enviada pela equipe de projeto. Três condições determinam as características mais salientes do projeto. Por um lado, o empreendimento está localizado em Pichincha, um bairro próximo ao centro da cidade, tradicionalmente residencial, que podia abrigar principalmente casas. Por outro lado, as dimensões do lote, de considerável profundidade, e de formato quase trapezoidal, com uma largura significativa no fundo. Finalmente, os regulamentos que determinam uma altura de 13 metros à frente e 6 metros no centro do quarteirão, junto com a obrigatoriedade de destinar 30% do lote para pátios. Estas condições tornam-se favoráveis para o projeto de um conjunto habitacional que combina apartamentos e moradias com um logradouro em torno de um conjunto de espaços comuns, ideal para o desenvolvimento de uma comunidade.
Como uma primeira estratégia, uma grade de ordenação subdivide a massa do edifício, considerada uma modulação tanto habitacional quanto estrutural. Está orientada a Norte, aproveitando a presença do pátio comum. Naturalmente, as unidades do edifício são rotacionadas, acomodando-se nas orientações Nascente / Poente, procurando iluminação e ventilação naturais; e resolução dos acessos do espaço público. A seguir, alguns módulos vão recuando para gerar espaços abertos e semicobertos: pátios, galerias e varandas. A materialidade é cromaticamente dividida em 2 grandes grupos, usando preto e o branco para acentuar o conceito de matriz modular. Um sistema de brises móveis é usado como controle do clima e para fornecer a privacidade correta de e para os espaços comuns.
O contato com o espaço público se resolve por meio de uma série de recuos sutis e de um hall que funciona como uma série de espaços concatenados com diferentes níveis de privacidade. Por fim, a penetração do passeio público no espaço comum, articulada através da utilização de piso intertravado, procura reforçar a ligação entre os dois espaços.